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O que são as Olimpíadas dos transplantados?
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3 min. de leitura

Conheça o projeto que motiva a doação de órgãos por meio do esporte

A doação de órgãos consiste na retirada parcial ou integral de órgãos e tecidos de um doador voluntário, vivo ou falecido, que serão utilizados no tratamento de outras pessoas. Esse procedimento tem como finalidade o restabelecimento da função de um órgão ou tecido doente.

Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto. Porém, mesmo diante de sua importância, o número de órgãos e tecidos doados para transplante ainda é baixo.

Por esse motivo, é comum que sejam realizadas campanhas e ações que visam aumentar a conscientização das pessoas sobre o assunto e, consequentemente, os números relacionados à doação de órgãos. Entre essas ações, se destacam as Olimpíadas dos Transplantados.

Olimpíadas dos transplantados: o que são?

Criada em 1978, na Inglaterra, a Olimpíada dos Transplantados contou, em sua primeira edição, com a participação de 99 atletas de regiões como Reino Unido, Grécia, França, Alemanha e Estados Unidos. O projeto nasceu com o objetivo de promover e motivar a doação de órgãos por meio do esporte e da competição.

Além disso, as Olimpíadas dos Transplantados serviram para demonstrar a capacidade de recuperação e boa forma física de seus atletas, que são pessoas que já realizaram algum tipo de transplante.

Organizadas como uma associação sem fins lucrativos, as Olimpíadas dos Transplantados têm, ainda, como finalidade, disseminar informações sobre o esporte e os impactos positivos que este causa à saúde física e mental dos pacientes tanto antes quanto após o transplante.

Atualmente, as Olimpíadas dos Transplantados são realizadas a cada dois anos, e contam com a participação de mais de 70 países. Os cinco continentes já receberam as competições.

Existe uma liga de atletas transplantados no Brasil?

Existe uma liga de atletas brasileiros que participam das Olimpíadas dos Transplantados. Chamada de Liga de Atletas Transplantados do Brasil, foi formada em 2022, quando alguns atletas demonstraram interesse em participar do WTG 2023 (World Transplant Games), na Austrália.

Assim como a finalidade dos jogos, a associação vê o esporte como uma maneira de desmistificar a ideia de que transplantados vivem com restrições e não podem se exercitar. Atualmente, a liga é liderada por Ramon Lima, um professor de educação física que, em 2020, realizou um transplante de rim.

A Liga Nacional brasileira aceita pessoas que realizaram transplante há pelo menos um ano e tenham entre 4 e 80 anos de experiência em competições. Além disso, ainda é necessária uma declaração médica que autorize o atleta a participar de qualquer tipo de prova.

Olimpíadas dos Transplantados e doação de órgãos

A principal finalidade das Olimpíadas dos Transplantados não é a competição em si, mas a conscientização sobre a importância da doação de órgãos como uma ação que não apenas pode salvar vidas, mas ser um meio de melhora da qualidade de vida de quem precisa de um transplante.

O esporte, nesse contexto, é usado como uma ferramenta para mostrar ao mundo que os pacientes pós-transplante podem viver uma vida saudável, com qualidade e sem restrições.

O número de órgãos doados em todo o mundo ainda é baixo, inclusive no Brasil. Por isso, é muito importante que ações como as Olimpíadas dos Transplantados continuem ocorrendo para que mais pessoas compreendam sobre a importância de salvar outras vidas.

Para saber mais sobre a doação de órgãos e tecidos, entre em contato com a TxTórax.

Fontes:

Ministério da Saúde

Associação Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos

Liga de Atletas Transplantados

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