Para quem deseja doar seus órgãos, o primeiro passo é manter os familiares informados sobre esta decisão
De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado. Enquanto em países como Espanha são registradas perto de 40 notificações por milhão, no Brasil essa taxa ainda não chega a 20 doadores para cada milhão de pessoas.
Se você deseja saber como ser um doador de órgãos, o primeiro passo é comunicar sua família sobre a sua vontade, pois somente ela pode autorizar a doação, no caso de doador que veio à óbito.
No texto a seguir, saiba como ser um doador de órgãos, quais órgãos podem ser doados e quando a doação não é permitida.
Saiba como se tornar um doador de órgãos e salvar vidas!
Quais órgãos podem ser doados?
Antes de falarmos sobre como ser um doador de órgãos, é importante destacar quais órgãos podem ser doados. No caso de doadores falecidos, podem ser doados:
- Coração;
- Fígado;
- Pulmão;
- Ossos;
- Rim;
- Pâncreas;
- Vasos sanguíneos;
- Tendões;
- Cartilagem;
- Córneas;
- Válvulas cardíacas;
- Pele.
No caso de doadores vivos, podem ser doados: um dos rins, parte do fígado, da medula e dos pulmões.
Os órgãos doados são destinados a pacientes que estão aguardando em lista de espera. Essa lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Quais são os tipos de doadores de órgãos?
Qualquer pessoa pode doar seus órgãos. Como já mencionado anteriormente, a doação pode ser feita de duas maneiras: em vida ou após a morte.
No primeiro caso, o doador vivo deve ter mais de 18 anos, estar em boas condições de saúde, ser considerado capaz juridicamente e concordar com a doação, que ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais.
Pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores, mas para isso precisam ter compatibilidade sanguínea com o receptor. No caso de pessoas que desejam saber como ser um doador de órgãos sem ser parente do receptor, esclarecemos que é necessária uma autorização judicial.
Já o doador não vivo precisa ter sua morte encefálica atestada por um médico — estimativas apontam que um doador, depois de declarada morte encefálica, pode salvar até 20 pessoas.
Nesse caso, a condição médica no momento da morte é que determinará quais órgãos e tecidos poderão ser doados. Em geral, os órgãos doados são de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), geralmente vítimas de traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico.
Como se tornar um doador de órgãos?
No site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote) é possível encontrar informações sobre como ser um doador de órgãos e o passo a passo para preenchimento de um cadastro mostrando interesse em se tornar um doador. Lá, além de saber como ser um doador de órgãos, é possível fazer o download do cartão de doador depois de finalizado o preenchimento do cadastro.
No momento da doação, os familiares devem assinar um termo de consentimento, por isso é importante comunicar a eles o desejo de ser um doador após a morte.
Quem não pode ser doador de órgãos?
Algumas pessoas estão impossibilitadas de fazer a doação de seus órgãos, como aquelas diagnosticadas com tumores malignos, doença infecciosa grave aguda ou doenças infectocontagiosas, como HIV, hepatites B e C e doença de Chagas. Pessoas diagnosticadas com insuficiência múltipla de órgãos também não estão autorizadas a doar seus órgãos.
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Fontes:
Associação Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote)