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Como ser um doador de órgãos?
Pessoas em círculo com maquetes de órgãos nas mãos.
3 min. de leitura

Para quem deseja doar seus órgãos, o primeiro passo é manter os familiares informados sobre esta decisão

De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado. Enquanto em países como Espanha são registradas perto de 40 notificações por milhão, no Brasil essa taxa ainda não chega a 20 doadores para cada milhão de pessoas.

Se você deseja saber como ser um doador de órgãos, o primeiro passo é comunicar sua família sobre a sua vontade, pois somente ela pode autorizar a doação, no caso de doador que veio à óbito.

No texto a seguir, saiba como ser um doador de órgãos, quais órgãos podem ser doados e quando a doação não é permitida.

Saiba como se tornar um doador de órgãos e salvar vidas!

Quais órgãos podem ser doados?

Antes de falarmos sobre como ser um doador de órgãos, é importante destacar quais órgãos podem ser doados. No caso de doadores falecidos, podem ser doados:

  • Coração;
  • Fígado;
  • Pulmão;
  • Ossos;
  • Rim;
  • Pâncreas;
  • Vasos sanguíneos;
  • Tendões;
  • Cartilagem;
  • Córneas;
  • Válvulas cardíacas;
  • Pele.

No caso de doadores vivos, podem ser doados: um dos rins, parte do fígado, da medula e dos pulmões.

Os órgãos doados são destinados a pacientes que estão aguardando em lista de espera. Essa lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Quais são os tipos de doadores de órgãos?

Qualquer pessoa pode doar seus órgãos. Como já mencionado anteriormente, a doação pode ser feita de duas maneiras: em vida ou após a morte.

No primeiro caso, o doador vivo deve ter mais de 18 anos, estar em boas condições de saúde, ser considerado capaz juridicamente e concordar com a doação, que ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais.

Pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores, mas para isso precisam ter compatibilidade sanguínea com o receptor. No caso de pessoas que desejam saber como ser um doador de órgãos sem ser parente do receptor, esclarecemos que é necessária uma autorização judicial.

Já o doador não vivo precisa ter sua morte encefálica atestada por um médico — estimativas apontam que um doador, depois de declarada morte encefálica, pode salvar até 20 pessoas.

Nesse caso, a condição médica no momento da morte é que determinará quais órgãos e tecidos poderão ser doados. Em geral, os órgãos doados são de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), geralmente vítimas de traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico.

Como se tornar um doador de órgãos?

No site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote) é possível encontrar informações sobre como ser um doador de órgãos e o passo a passo para preenchimento de um cadastro mostrando interesse em se tornar um doador. Lá, além de saber como ser um doador de órgãos, é possível fazer o download do cartão de doador depois de finalizado o preenchimento do cadastro.

No momento da doação, os familiares devem assinar um termo de consentimento, por isso é importante comunicar a eles o desejo de ser um doador após a morte.

Quem não pode ser doador de órgãos?

Algumas pessoas estão impossibilitadas de fazer a doação de seus órgãos, como aquelas diagnosticadas com tumores malignos, doença infecciosa grave aguda ou doenças infectocontagiosas, como HIV, hepatites B e C e doença de Chagas. Pessoas diagnosticadas com insuficiência múltipla de órgãos também não estão autorizadas a doar seus órgãos.

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Fontes:

Associação Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote)

Ministério da Saúde

Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO)

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