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Cirurgias torácicas
Imagem ilustrativa de dois médicos olhando um raio x do tórax
5 min. de leitura

Entenda tudo sobre os principais tipos de cirurgias torácicas — desde a indicação até a recuperação

As cirurgias torácicas abrangem diferentes procedimentos destinados a tratar condições específicas que afetam o tórax, pulmões, mediastino e vias respiratórias. Cada procedimento é individualizado e indicado de acordo com a condição médica do paciente. É fundamental contar com um especialista capacitado e confiável para avaliar e determinar o melhor modelo cirúrgico para cada caso.

Tipos de cirurgias torácicas

A área das cirurgias torácicas abrange uma variedade de procedimentos destinados a diagnosticar e tratar condições pulmonares e torácicas. Exploraremos, a seguir, algumas técnicas cirúrgicas variadas, desde métodos minimamente invasivos até cirurgias abertas, destacando as indicações e os objetivos terapêuticos de cada procedimento.

Biópsia pulmonar

O primeiro tipo entre as cirurgias torácicas que abordaremos é a biópsia pulmonar. Esse procedimento é realizado para diagnosticar condições pulmonares, especialmente o câncer de pulmão. Pode ser feita por diferentes métodos, como broncoscopia, videotoracoscopia ou até mesmo cirurgia aberta, dependendo da localização e da natureza do tecido a ser coletado. O objetivo é obter uma amostra do tecido suspeito para análise laboratorial e confirmar a presença de células cancerígenas ou outras condições.

Correção cirúrgica de fratura na costela

Fraturas graves ou deslocadas podem necessitar de intervenção cirúrgica para realinhar e estabilizar a costela. A correção cirúrgica de fratura na costela geralmente envolve a fixação da fratura com placas, parafusos ou outros dispositivos para garantir a correta cicatrização e restaurar a função respiratória normal.

Lobectomia pulmonar

A lobectomia pulmonar é uma cirurgia realizada para remover um lobo inteiro do pulmão. Normalmente, é indicada para tratar câncer de pulmão em estágio inicial, quando o tumor está contido em um lobo específico.

Pneumonectomia

Outro tipo comum entre as cirurgias torácicas é a pneumonectomia. Ela envolve a remoção completa de um dos pulmões, e é realizada em situações específicas em que uma doença ou condição afeta gravemente um pulmão, comprometendo significativamente sua função e pondo em risco a saúde do paciente. Esse é um procedimento complexo e invasivo, reservado para situações em que outras opções de tratamento não são viáveis.

Segmentectomia

Ao contrário da lobectomia, a segmentectomia é um procedimento envolve a remoção de uma parte específica do pulmão. É uma opção para tratamento de cânceres pequenos ou localizados, permitindo preservar uma maior parte do tecido pulmonar saudável.

Simpatectomia

A simpatectomia é uma cirurgia para tratar condições associadas ao sistema nervoso simpático, como hiperidrose (sudorese excessiva) ou outras doenças que afetam essa parte do sistema nervoso. Geralmente, envolve a interrupção dos sinais nervosos que causam os sintomas.

Transplante de pulmão

O transplante de pulmão é um procedimento complexo onde um ou ambos os pulmões são substituídos em casos de doenças pulmonares crônicas avançadas, como fibrose cística, enfisema ou hipertensão pulmonar. Isso é realizado através da remoção do(s) pulmão(ões) doente(s) e implantação de um órgão saudável de um doador compatível.

Traqueostomia

Por fim, outra das cirurgias torácicas é a traqueostomia. Ela envolve a criação de uma abertura na traqueia, geralmente realizada para facilitar a respiração em casos de obstrução das vias aéreas superiores. O procedimento é realizado para fornecer um acesso permanente para ventilação mecânica em pacientes com problemas respiratórios crônicos.

As técnicas cirúrgicas variam dependendo do tipo de procedimento e das necessidades do paciente.

Recuperação pós-cirurgia torácica

O processo de internação e recuperação pós-cirúrgica desempenha um papel crucial nas cirurgias torácicas, influenciando diretamente a experiência e a progressão do paciente. Veja mais a seguir.

Internação

O tempo de internação pode variar, mas geralmente é mais curto em cirurgias minimamente invasivas, durando em média de três a cinco dias. Cirurgias torácicas abertas podem exigir uma semana de internação ou mais.

Dreno torácico

Após a cirurgia, é comum ter um dreno torácico para drenar líquidos e ar que podem se acumular na cavidade torácica. Geralmente, esse dreno é removido entre o segundo e o quarto dia após a cirurgia.

Atividade física

Estimular a mobilização precoce é essencial. Os pacientes são encorajados a caminhar e a se movimentarem conforme tolerância, geralmente logo após suas cirurgias torácicas.

Fisioterapia respiratória

Fundamental para prevenir complicações pulmonares, como pneumonia ou atelectasia (colapso pulmonar). Exercícios respiratórios ajudam na recuperação da capacidade pulmonar.

Controle da dor

Analgésicos são administrados para controlar a dor pós-operatória. Métodos como analgesia controlada pelo paciente ou medicamentos via oral são utilizados.

Retorno às atividades

A alta hospitalar ocorre quando o paciente está estável e capaz de realizar atividades básicas. O retorno completo às atividades normais varia de algumas semanas a meses, dependendo do tipo de cirurgia e da recuperação individual.

Acompanhamento médico

O paciente é acompanhado por equipe médica para monitorar a recuperação, resolver possíveis complicações e garantir que a reabilitação esteja progredindo conforme o esperado.

Possíveis riscos e complicações da cirurgia torácica

Os possíveis riscos e complicações associados às cirurgias torácicas podem variar dependendo do tipo específico de procedimento e das condições individuais do paciente. Alguns dos riscos mais comuns são:

  • Complicações respiratórias: após as cirurgias torácicas, os pacientes podem ter dificuldades respiratórias temporárias, como atelectasia, infecções pulmonares como pneumonia ou problemas na função pulmonar devido ao processo cirúrgico;
  • Sangramento e formação de coágulos: durante ou após as cirurgias torácicas, pode ocorrer sangramento excessivo que pode exigir intervenção adicional. Além disso, há o risco de formação de coágulos sanguíneos, principalmente em pacientes que precisam ficar imóveis por um longo período após o procedimento;
  • Infecções: as incisões cirúrgicas podem ficar infectadas. Em casos graves, a infecção pode se espalhar para os pulmões (pneumonia) ou para a corrente sanguínea (sepse).

Já outras complicações são mais raras e variam muito de acordo com as condições dos pacientes e experiência do médico. Estas podem ser: problemas cardíacos, complicações relacionadas à anestesia, complicações na ferida operatória, entre outras. Por isso, é importante escolher um profissional experiente e esclarecer todas as dúvidas antes.

Fontes:

TxTorax

Instituto de Cirurgia Robótica

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